quarta-feira, 6 de maio de 2015

Lagoa da Pampulha.


Lagoa da Pampulha.
Fonte: Rebeca Silva.

Em 1936, na administração do prefeito Otacílio Negrão de Lima, iniciou-se o represamento do ribeirão da Pampulha, objetivando a construção de uma lagoa, cuja finalidade seria amortecer enchentes e contribuir para o abastecimento da capital. Ela foi inaugurada em 1943, com o nome de Lagoa da Pampulha, no momento mais efervescente da consolidação do modernismo desenvolvido pelo então prefeito de Belo Horizonte, Juscelino Kubitschek. O prefeito pretendia transformar a cidade numa metrópole moderna, capaz de realizar intercâmbio cultural com os principais centros urbanos do país. Neste sentido, a Pampulha foi criada para ser local de lazer e turismo, com uma igreja dedicada a São Francisco de Assis, um cassino, um clube e uma casa de baile.
Para implementar esses audaciosos projetos, Juscelino Kubitschek convidou os mais ilustres arquitetos, paisagistas e artistas plásticos brasileiros - Niemeyer, Burle Marx, Portinari, Ceschiatti, José Pedrosa, August Zamoisky e Paulo Osir Rossi, que a planejaram de acordo com os padrões modernistas internacionais. A lagoa parte mais importante do projeto, tornou-se o mais antigo e tradicional lago dentre os integrantes das bacias do Rio das Velhas e São Francisco.
O reconhecimento da Pampulha enquanto um patrimônio cultural lhe concedeu o tombamento em 1997 pelo IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, em 1984 pelo IEPHA/MG – Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico e em 2003 pelo CDPCM-BH – Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município de Belo Horizonte. 



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