Lagoa da Pampulha.
Fonte: Rebeca Silva.
Em
1936,
na administração do prefeito Otacílio Negrão de Lima, iniciou-se o represamento
do ribeirão da Pampulha, objetivando a construção de uma lagoa, cuja finalidade
seria amortecer enchentes e contribuir para o abastecimento da capital. Ela foi
inaugurada em 1943, com o nome de Lagoa da Pampulha, no momento mais
efervescente da consolidação do modernismo desenvolvido pelo então prefeito de
Belo Horizonte, Juscelino Kubitschek. O prefeito pretendia transformar a cidade
numa metrópole moderna, capaz de realizar intercâmbio cultural com os
principais centros urbanos do país. Neste sentido, a Pampulha foi criada para
ser local de lazer e turismo, com uma igreja dedicada a São Francisco de Assis,
um cassino, um clube e uma casa de baile.
Para
implementar esses audaciosos projetos, Juscelino Kubitschek convidou os mais
ilustres arquitetos, paisagistas e artistas plásticos brasileiros - Niemeyer,
Burle Marx, Portinari, Ceschiatti, José Pedrosa, August Zamoisky e Paulo Osir
Rossi, que a planejaram de acordo com os padrões modernistas internacionais. A
lagoa parte mais importante do projeto, tornou-se o mais antigo e tradicional
lago dentre os integrantes das bacias do Rio das Velhas e São Francisco.
O reconhecimento da Pampulha enquanto um patrimônio cultural lhe concedeu o tombamento em 1997 pelo IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, em 1984 pelo IEPHA/MG – Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico e em 2003 pelo CDPCM-BH – Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município de Belo Horizonte.
O reconhecimento da Pampulha enquanto um patrimônio cultural lhe concedeu o tombamento em 1997 pelo IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, em 1984 pelo IEPHA/MG – Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico e em 2003 pelo CDPCM-BH – Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município de Belo Horizonte.
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