Cassino da Pampulha.
Fonte: Rebeca Silva.
Foi a primeira obra do conjunto arquitetônico e
paisagístico da Pampulha projetado por Oscar Niemeyer em 1943 com o objetivo de
servir às atividades de lazer dos indivíduos abastardo.
O cassino não foi construído nos paramentos
arquitetônicos de um prédio convencional. Sua forma, envolvendo retas e curvas,
surpreende pela originalidade dos elementos. Ele era chamado de Palácio de
Cristal ela imprensa, devido aos vidros espelhados. Os bailes dançantes
promovidos no lugar, contavam com a presença de artistas conhecidos e de
figuras políticas como Juscelino Kubitschek que tinha fama de pé de valsa.
Em 1946 o cassino da Pampulha estava na rota das
principais casas de jogos do país, dentre as quais destacavam o Palácio da Quitandinha
em Petrópolis e o Cassino da Urca no Rio de Janeiro.
Todos esses cassinos eram administrados pelo
empreendedor mineiro Joaquim Rolla.
Decorridos três anos após a inauguração, em 30 de
abril de 1946, o então presidente da república General Eurico Gaspar Dutra,
proibiu os jogos de azar no país. Dentre outros argumentos, foi apontado que as
práticas realizadas nos cassinos "decorrem abusos nocivos à moral e aos
bons costumes".
Com o fechamento dos cassinos, de certo modo, os
frequentadores da Pampulha assistiram ao esvanecimento de parte do brilho ao
qual o lugar estava envolto.
A partir de então, o
espaço passou a servir apenas a realização de apresentações culturais e
recepções. Com o estímulo do empresário Assis Chateaubriand, foi criado no
antigo cassino o MAP ( Museu de Arte da Pampulha).
Museu de Arte da Pampulha.
Fonte: Rebeca Silva.
Informações tiradas da exposição na Casa do Baile.
Nenhum comentário:
Postar um comentário