segunda-feira, 18 de maio de 2015

Praça da Liberdade.


Praça da Liberdade.
Fonte: Rebeca Silva.

Com jardins, coretos, repuxos e estátuas em mármore de Carrara, a Praça da Liberdade localiza-se no final da avenida João Pinheiro, de frente para o Palácio da Liberdade, sendo cortada por dupla fileira de palmeiras imperiais. Cercando a praça, construções ecléticas datadas da época da transferência da capital, o edifício Niemeyer e a Biblioteca Pública.
Integra o Circuito Cultural Praça da Liberdade, um dos maiores complexos do gênero do país, que será formado por dez espaços culturais que integram arte, cultura popular, conhecimento e entretenimento.
            A construção da praça foi iniciada na época da fundação da nova capital mineira (1895 – 1897). Situada no ponto mais alto da área inicial da cidade (dentro da Avenida do Contorno) a praça foi feita para abrigar a sede do poder mineiro. Ao longo dos anos, o complexo foi recebendo construções de diferentes estilos arquitetônicos.
            Na década de 1940, o estilo Art déco com revestimentos em pó de pedra do Palácio Cristo Rei. Na década de 1950 e 1960 prédios modernos foram incorporados ao conjunto, como Edifício Niemeyer e a Biblioteca Pública, ambos projetados por Oscar Niemeyer. Nos anos 1980, em estilo pós-moderno, foi inaugurado o prédio conhecido como “Rainha de Sucata”.

                                                Fonte da Praça da Liberdade.
Fonte: Rebeca Silva.


A praça conta ainda com coreto e fonte luminosa. O traçado e os jardins, inspirados no Palácio de Versalhes, são um convite aos passeios e caminhadas. O conjunto arquitetônico e paisagístico da Praça da Liberdade foi tombado em 2 de junho de 1977 pelo IEPHA. A medida contempla, portanto, os edifícios do centro cívico e estende-se aos jardins, lagos, alamedas, fontes e monumentos da praça, bem como as fachadas de diversas edificações do seu entorno.


Igreja São Francisco de Assis.

Igreja São Francisco de Assis.

Fonte: Rebeca Silva.

A igreja foi inaugurada em 1943 o projeto arquitetônico e estrutural foi uma junção de ideias de Oscar Niemeyer e Joaquim Cardoso.
A igreja foi o último prédio a ser inaugurado do conjunto arquitetônico da Pampulha e é considerada a obra-prima do conjunto.
As linhas e curvas da igreja chamaram atenção não somente de artistas e arquitetos, mais também foi obra de escândalo ambiental e cultural para autoridades eclesiásticas. Autoridades essas que impediram por muitos anos a consagração da capela, por sua forma inusitada e pelo painel de Portinari onde se vê um cachorro representando um lobo ao lado de São Francisco de Assis.
Durante quatorze anos a igreja foi proibida de realizar seus cultos, pois aos olhos do arcebispo Dom Antônio dos Santos Cabral o local era somente um galpão.
   
                                  Obra em Exposição na Igreja. 
Fonte: Rebeca Silva.

No interior da igreja podemos ver catorze painéis de Candido Portinari demonstrando a Via Crucis, considerada uma de suas obras mais significativa.
A igreja é localizada na Rua Doutor Otacílio Negrão de Lima n° 3000, no bairro de São Luiz , na cidade de Belo Horizonte em Minas Gerais.  O horário de funcionamento é de Terça á sábado das 08h ás 17h e de domingo das 09h ás 14h.

Observação: Informações colhidas no local e no site abaixo.

Estádio Governador Magalhães Pinto - O Mineirão.

Maquete do Estádio Mineirão. 

Fonte: Rebeca Silva.

Inaugurado em 5 de setembro de 1965, o Estádio Governador Magalhães Pinto- o Mineirão-  nasceu com capacidade de público inferior apenas à do Maracanã, no Rio de Janeiro. Protagonista da ascensão de Atlético e Cruzeiro no cenário esportivo nacional, logo o Mineirão foi “adotado” pelas duas torcidas e se tornou um patrimônio afetivo dos mineiros.
Sua fachada é tombada pelo Conselho do Patrimônio Histórico de Belo Horizonte e se integra ao conjunto arquitetônico da Pampulha, projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer.
Em 12 de agosto de 2003 o estádio foi tombado pelo Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município de Belo Horizonte.

Arquibancadas Após a Reforma Para Copa do Mundo.

Fonte: Rebeca Silva.

Em 2010, o estádio foi fechado para as reformas necessárias para a Copa. Ainda em 2010, durante as obras de reforma, o estádio teve o processo de rebaixamento do gramado iniciado.
A cobertura do teto do estádio foi ampliada para proteger os assentos de eventuais chuvas durante as partidas.
Depois de quase três anos de obras, o estádio foi reaberto ao público, no dia 21 de dezembro de 2012 e tornou-se o segundo estádio da Copa do Mundo de 2014 a ser entregue. O evento oficial contou com a participação da presidente Dilma Rousseff.
Toda a estrutura de arquibancada do Mineirão foi remoldada para cumprir os requisitos da FIFA e assegurar ótima visão do campo de jogo. Todos os níveis são equipados com banheiros, bares e lanchonetes.
Todas as cadeiras possuem numeração evitando assim que os visitantes sentem em lugares que sejam de outras pessoas.
O estádio possui também Placas Fotovoltaicas que são responsáveis também por coletar a água da chuva transportando para um reservatório e essa água coletada é utilizada para limpeza, descargas e irrigação da grama. São 6.000 painéis cujo a geração é o suficiente para atender a 1.200 residências.

Vestiários. 

Fonte: Rebeca Silva.

Nos vestiários tem cabines individuais com cabides para colocar as coisas dos jogadores, bancos para os mesmos sentarem, TV, Ar Condicionado, lixeira, duas macas, duas mesas redondas, cadeiras, Hidromassagem para 8 pessoas, sala de aquecimento para os jogadores com grama sintética emborrachada, máquina de gelo e 12 toaletes para que os jogadores possam tomar banho.
O Mineirão é uma arena multiuso, tendo também shows.

Observação: Informações coletadas no local e no site abaixo.


quarta-feira, 6 de maio de 2015

Cassino da Pampulha - Atual Museu de Arte da Pampulha.

Cassino da Pampulha.

Fonte: Rebeca Silva.

Foi a primeira obra do conjunto arquitetônico e paisagístico da Pampulha projetado por Oscar Niemeyer em 1943 com o objetivo de servir às atividades de lazer dos indivíduos abastardo.
O cassino não foi construído nos paramentos arquitetônicos de um prédio convencional. Sua forma, envolvendo retas e curvas, surpreende pela originalidade dos elementos. Ele era chamado de Palácio de Cristal ela imprensa, devido aos vidros espelhados. Os bailes dançantes promovidos no lugar, contavam com a presença de artistas conhecidos e de figuras políticas como Juscelino Kubitschek que tinha fama de pé de valsa.
Em 1946 o cassino da Pampulha estava na rota das principais casas de jogos do país, dentre as quais destacavam o Palácio da Quitandinha em Petrópolis e o Cassino da Urca no Rio de Janeiro.
Todos esses cassinos eram administrados pelo empreendedor mineiro Joaquim Rolla.
Decorridos três anos após a inauguração, em 30 de abril de 1946, o então presidente da república General Eurico Gaspar Dutra, proibiu os jogos de azar no país. Dentre outros argumentos, foi apontado que as práticas realizadas nos cassinos "decorrem abusos nocivos à moral e aos bons costumes".
Com o fechamento dos cassinos, de certo modo, os frequentadores da Pampulha assistiram ao esvanecimento de parte do brilho ao qual o lugar estava envolto.
A partir de então, o espaço passou a servir apenas a realização de apresentações culturais e recepções. Com o estímulo do empresário Assis Chateaubriand, foi criado no antigo cassino o MAP ( Museu de Arte da Pampulha).

Museu de Arte da Pampulha.
Fonte: Rebeca Silva.

Informações tiradas da exposição na Casa do Baile.

Casa de Baile.


Casa de Baile.

Foto tirada da exposição que estava na Casa de Baile.
Fonte: Rebeca Silva.

           A inauguração da Casa do Baile foi recebida com grande entusiasmo. Situada numa pequena ilha artificial ligada por uma pequena ponte de concreto à orla, a Casa do Baile foi inaugurada em 1943 para abrigar um pequeno restaurante, um salão com mesas, pista de dança, cozinhas e toaletes.

                                       
                                         
Foto tirada da exposição que estava na Casa de Baile
Fonte: Rebeca Silva.

Com espaço de lazer e entretenimento nas noites belo-horizontinas, a Casa do Baile logo se tornou palco de atividades musicais e dançantes,frequentadas pela sociedade mineira. A proibição dos jogos de azar em 1946 ressaltou no fechamento do Cassino, atual Museu de Arte da Pampulha (MAP), acabou refletindo sobre a Casa de Baile o que prejudicou o funcionamento da Casa de Baile que foi o brigada a encerrar suas atividades em 1948. A partir dessa data, sobe administração da Prefeitura, o espaço foi utilizado para fins comerciais. 

Foto tirada da exposição que estava na Casa de Baile. 
Fonte: Rebeca Silva. 

Assim, depois de passar por muitas fases de abandono e destinação a usos danosos, resistir a depredação e degradação e testemunhar a negligência com o conjunto da Pampulha, a Casa do Baile foi finalmente restaurada para receber o novo uso definido pela Comissão Consultiva. Oscar Niemeyer propôs as linhas gerais e os arquitetos Álvaro Hardy e Marisa Machado Coelho desenvolveram o projeto que dá à Casa sua configuração atual. Em dezembro de 2002, a Casa do Baile foi reinaugurada como Centro de Referência em Urbanismo, Arquitetura e Desing, o que lhe conferiu pleno uso público, conforme sua vocação original. Em março de 2003, Oscar Niemeyer visitou a Casa do Baile e deixou traços no painel criado dentro do amplo salão de exposições. 

Traços de Niemeyer no Painel do Salão de Exposições.
Fonte: Rebeca Silva.

Fonte: Rebeca Silva.

Fonte: Rebeca Silva.

Desde sua reinauguração como Centro de Referência, a Casa do Baile vem desenvolvendo projetos e atividades culturais e educativas como exposições, seminários, lançamento de publicações, apresentações artísticas mostras de cinema.

A Casa do Baile está concorrendo como Patrimônio Histórico da Humanidade.
Os azulejos são de Portinari e o Jardim de Burle Max.                                                                           A  Casa do Baile foi tombada em 1997 pelo IPHAN.

Informações tiradas da Exposição e do Site a baixo.

Casa de Campo de Juscelino Kubitschek.


Casa de Campo de JK.

Fonte: Rebeca Silva.

         A residência modernista-retangular, ainda guarda moveis originais, como mesa de pé-palito e cadeiras acolchoadas de traços retos, típicos das épocas murais dos artistas Volpi (1896-1988) e Paulo Werneck (1907-1987) completam a decoração da casa.
        O lugar revela ainda inovações 1940.A área intima é separada da área de serviço e da área social, o que não era comum até então. Tem uma garagem, o que e uma novidade e até uma suíte, com duas salas amplas e um mezanino, a edificação conta com quatro quartos. Para o lazer, havia uma piscina e uma sala de jogos com mesa de sinuca. Mas para o público frequentar a casa, o local precisou de passar por uma ampla restauração, que começou em 2008, pois a casa tinha infiltrações, a pintura estava desgastada e os moveis danificados. Esta arquitetura introduziu. “É uma casa típica do modo de vida do ano, a casa manteve sua configuração original graças a família Guerra, que comprou o imóvel ainda na década de 1950.
            Em 2005 a prefeitura adquiriu a propriedade. A edificação é tombada pelas instancias do patrimônio municipal, estadual e federal e agora faz parte da campanha “Pampulha: Patrimônio da humanidade”.

http://www.belohorizonte.mg.gov.br/local/atrativos-turisticos/culturais-lazer/casa-kubitschek

Conjunto Arquitetônico da Pampulha.

Desenhos das Construções do Conjunto Arquitetônico da Pampulha

Desenhos Feitos por Oscar Niemeyer.
Fonte: Rebeca Silva.

A lagoa artificial foi construída no inicio da década de 1940, quando o prefeito era Juscelino Kubitschek. Para compor o seu entorno Oscar Niemeyer projetou um conjunto arquitetônico que se tornou referência e influenciou toda a Arquitetura Moderna Brasileira. Fazem parte do conjunto a Igreja São Francisco de Assis, o Museu de Arte da Pampulha, a Casa do Baile e o Iate Tênis Clube. Os jardins de Burle Marx, a pintura de Candido Portinari, os azulejos de Paulo Werneck e as esculturas de Ceschiatti, Zamoiski e José Pedrosa completam e valorizam o projeto concebido para a lagoa. O conjunto arquitetônico e urbanístico original foi inaugurado em 1943. A orla da Lagoa da Pampulha concentra várias opções de lazer, como o ginásio do Mineirinho, o Jardim Botânico, o Jardim Zoológico, o Centro de Preparação Equestre da Lagoa e pistas para ciclismo e caminhada. É lá também que está o Estádio Governador Magalhães Pinto, mais conhecido como "Mineirão".

http://www.omb100.com/belohorizonte-pampulha/historia

Lagoa da Pampulha.


Lagoa da Pampulha.
Fonte: Rebeca Silva.

Em 1936, na administração do prefeito Otacílio Negrão de Lima, iniciou-se o represamento do ribeirão da Pampulha, objetivando a construção de uma lagoa, cuja finalidade seria amortecer enchentes e contribuir para o abastecimento da capital. Ela foi inaugurada em 1943, com o nome de Lagoa da Pampulha, no momento mais efervescente da consolidação do modernismo desenvolvido pelo então prefeito de Belo Horizonte, Juscelino Kubitschek. O prefeito pretendia transformar a cidade numa metrópole moderna, capaz de realizar intercâmbio cultural com os principais centros urbanos do país. Neste sentido, a Pampulha foi criada para ser local de lazer e turismo, com uma igreja dedicada a São Francisco de Assis, um cassino, um clube e uma casa de baile.
Para implementar esses audaciosos projetos, Juscelino Kubitschek convidou os mais ilustres arquitetos, paisagistas e artistas plásticos brasileiros - Niemeyer, Burle Marx, Portinari, Ceschiatti, José Pedrosa, August Zamoisky e Paulo Osir Rossi, que a planejaram de acordo com os padrões modernistas internacionais. A lagoa parte mais importante do projeto, tornou-se o mais antigo e tradicional lago dentre os integrantes das bacias do Rio das Velhas e São Francisco.
O reconhecimento da Pampulha enquanto um patrimônio cultural lhe concedeu o tombamento em 1997 pelo IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, em 1984 pelo IEPHA/MG – Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico e em 2003 pelo CDPCM-BH – Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município de Belo Horizonte. 



A Cidade dos Sonhos Chamada BH.



                                       Cidade de Belo Horizonte.
Fonte: Rebeca Silva.

A história de Belo Horizonte não é diferente de muitas outras cidades. Planejada para ser a capital de Minas Gerais, a cidade surgiu num período marcado por muitas transformações. A Abolição da Escravatura e a Proclamação da República, os progressos da ciência e da indústria espalhavam no ar uma onda de otimismo, fazendo com que se acreditasse possível construir uma sociedade perfeita. Imigrantes estrangeiros, mineiros do interior e gente de todas as partes do país migraram para a cidade. Buscavam oportunidades de emprego, melhores condições de vida e, sobretudo, a modernidade.